Apesar da greve dos caminhoneiros já ter acabado, Campo Grande ainda sente os reflexos da paralisação no abastecimento do gás de cozinha. Ainda há depósitos desabastecidos e o estoque não atende toda a demanda.
Segundo previsão do Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares do Estado de MS), será preciso de uma semana a dez dias para a situação ser normalizada.
De acordo com o Sindicato, a demanda demorará para ser normalizada devido à grande demanda nas refinarias que atendem distribuidoras do Brasil inteiro.
A reportagem do Jornal Midiamax fez um levantamento nas revendas de gás em Campo Grande e constatou a situação da normalização progressiva: nos depósitos que ainda tem estoque, pois, foram reabastecidas, a demanda está grande e nem todos os clientes conseguem ser atendidos, enquanto outros estão sem estoques e sem previsão para reabastecimento.
Ainda segundo o sindicato, no interior de Mato Grosso do Sul a normalização no abastecimento também está sendo feito de forma gradual e o estoque que consegue chegar ainda não é o suficiente para atender toda a população. “ Ontem em Terenos chegou uma média de 30 a 40 botijões, mas logo já acabou e não deu para atender todo mundo” destaca o presidente do Sindicato Vilson Lima.
Vilson ainda afirma que o preço praticado não sofrerá alteração. Em Campo Grande, as distribuidoras continuam vendendo o produto pela média de R$ 70,00.
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