Publicado em 01/06/2018 às 15:29, Atualizado em 01/06/2018 às 15:22
Baixo estoque é reflexo da greve dos caminhoneiros.
Apesar da greve dos caminhoneiros já ter acabado, Campo Grande ainda sente os reflexos da paralisação no abastecimento do gás de cozinha. Ainda há depósitos desabastecidos e o estoque não atende toda a demanda.
Segundo previsão do Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares do Estado de MS), será preciso de uma semana a dez dias para a situação ser normalizada.
De acordo com o Sindicato, a demanda demorará para ser normalizada devido à grande demanda nas refinarias que atendem distribuidoras do Brasil inteiro.
A reportagem do Jornal Midiamax fez um levantamento nas revendas de gás em Campo Grande e constatou a situação da normalização progressiva: nos depósitos que ainda tem estoque, pois, foram reabastecidas, a demanda está grande e nem todos os clientes conseguem ser atendidos, enquanto outros estão sem estoques e sem previsão para reabastecimento.
Ainda segundo o sindicato, no interior de Mato Grosso do Sul a normalização no abastecimento também está sendo feito de forma gradual e o estoque que consegue chegar ainda não é o suficiente para atender toda a população. “ Ontem em Terenos chegou uma média de 30 a 40 botijões, mas logo já acabou e não deu para atender todo mundo” destaca o presidente do Sindicato Vilson Lima.
Vilson ainda afirma que o preço praticado não sofrerá alteração. Em Campo Grande, as distribuidoras continuam vendendo o produto pela média de R$ 70,00.