O número de óbitos por dengue em Mato Grosso do Sul apresentou aumento e passou de 14 para 16, em 2019, conforme avaliação da SES (Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul) divulgada nesta quinta-feira (02).
Os dados mostram levantamentos referente a semana de 24 de abril a 02 de maio. São quase 30 mil casos notificados pela doença no Estado.
Os óbitos recentes foram registrados em Campo Grande, sendo uma mulher de 35 anos, sem comorbidades relatadas e em Corumbá, sendo uma jovem de 18 anos, também sem comorbidades relatadas.
O número de notificações também apresentou aumento e passou de 26.533 na semana anterior, para 29.540 na atual, ou seja subiu mais de 11%.
São 66 municípios em estado de alta incidência da doença em MS. Considerando que MS possui 79 municípios, 83% destes enfrentam uma epidemia de dengue. É considerada alta incidência quando há o registro de mais de 300 casos por 100 mil habitantes.
Dourados possui alta incidência da doença. São 1908 casos notificados. Os casos confirmados somam 723.
Campo Grande é a primeira do ranking de casos confirmados, com 7670 e em Três Lagoas são 1933. Em Dourados são 723 confirmações para a doença.
O maior registro de óbitos em decorrência da dengue é também na Capital, com 7 até ao momento.
Em Dourados e Três Lagoas são três. Maracaju, Ponta Porã e Corumbá registram um caso cada.
A dengue conta com sintomas com náusea, vômitos, manchas avermelhadas pelo corpo, dor muscular, cefaleia e outros.
Em seu estágio mais grave, dengue hemorrágica, pode apresentar sangramento de mucosas, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes.
O alerta dos órgãos de saúde é para que a população não deixe lixo a céu aberto e retire água acumulada de calhas, vasos de plantas e outros recipientes, tendo em vista que o mosquito Aedes aegypti se utiliza desses pontos para se reproduzir.
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