A Pfizer anunciou que, em breve, vai promover testes para vacinas que sejam adequadas para gestantes e imunossuprimidos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º), pelo médico Cristiano Zerbini, coordenador dos testes da farmacêutica no Brasil.
A vacina será produzida em parceria com a BioNtech. O pedido de testes já foi feito à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, a Conep e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
"Vamos esperar as agências éticas e regulatórias permitirem o início do estudo. Nos pacientes imunossuprimidos ainda vamos submeter os protocolos às autoridades brasileiras. Mas tenho a impressão de que em breve vamos ter o início desses estudos", afirmou, em entrevista à CNN.
O tempo estimado para a pesquisa é de um a três anos. No entanto, Zerbini calculou ser possível ter resultados preliminares. O médico, ainda segundo a CNN Brasil, fala em relatórios regulares, produzidos de três e seis meses após o início dos testes....
"Não precisamos esperar tudo isso (três anos de testes) para ter respostas mais rápidas. Elas vão ser dadas pelas análises interinas, que foi o que aconteceu com todas essas vacinas que estamos vendo agora. Não tem nenhuma vacina que tem um ano de duração", enfatizou
Pequenos
A Pfizer divulgou entre esta quarta e quinta-feira que a vacina produzida pela farmacêutica é 100% eficaz em jovens de 12 a 15 anos e tem eficácia de pelo menos 91,3% após seis meses de aplicação da dose.
Na última quinta-feira (25), o laboratório anunciou que iniciou os testes clínicos do imunizante em crianças de 6 meses a 11 anos nos Estados Unidos.
Zerbini afirmou que o sistema imunológico dos jovens é "mais potente" do que o dos adultos. Ele diz, no entanto, que a reação às vacinas em crianças e adolescentes costuma ser mais intensa, apesar de serem brandas, como dor local, febre e aumento da temperatura corporal.
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