O sistema de saúde de Mato Grosso do Sul vive momentos complicados com a alta taxa de ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) que estão destinados a pacientes com covid-19. A atualização do portal Mais Saúde aponta 97% dos leitos utilizados.
Cenário ainda pior do que foi amplamente divulgado nesta terça-feira (16) pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O boletim extraordinário apresentado pela instituição aponta que, naquele momento, o Estado estava com 93% dos leitos ocupados (veja no final da matéria).
Nesta quarta-feira (17), a saúde vive outra realidade e, com a nova onda, mais pessoas estão sendo infectadas e, consequentemente, mais pacientes precisam de leitos, mas encontram dificuldades no atendimento.
Para a Fiocruz, "trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil". No boletim, pesquisadores defendem ser preciso tomar medidas mais rigorosas com as atividades não essenciais.
Em Mato Grosso do Sul, o toque de recolher foi ampliado e reduzido, começando às 20h. As atividades essenciais sofreram alteração pensando na diminuição de casos e internações, passando a atender somente até às 16h nos finais de semana.
Leitos de UTI, em geral, também apresentam um grau de preocupação. O portal Mais Saúde aponta que 91,78% desses espaços estão sendo utilizados.
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