O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, afirmou que o Estado deve manter o decreto de toque de recolher que, em Campo Grande, determina restrição das 20h às 5h. O comentário vem após o prefeito Marquinhos Trad (PSD) pedir ao governo estadual relaxamento da regra nos dias que antecedem o Dia das Mães, estabelecendo das 22h às 5h.
"O horário muda com o Prosseguir. Vamos ver a divulgação do Mapa do Prosseguir", afirmou Resende. Em 31 de março, a Secretaria de Saúde determinou restrição de acordo com a situação de cada cidade em relação à pandemia. Campo Grande está na bandeira cinza, quando é considerado 'risco extremo' - toque de recolher, nestes casos, fica das 20h às 5h.
Em 3 de abril, a Capital estava na bandeira vermelha, risco alto de contaminação, mas com restrição valendo das 21h às 5h. Já em 14 de abril, a cidade voltou para a bandeira cinza, onde está até, pelo menos, quarta-feira (28), quando novo mapa do Prosseguir deve ser divulgado. A cada duas semanas, o Governo de MS analisa a situação da pandemia, comparando confirmações da doença, número de mortes e internações, para avaliar novas medidas.
Relaxamento
Como o documento do governo é 'superior' às medidas eventualmente impostas por Campo Grande, a cidade não pode adotar decretos mais flexíveis, enquanto a ordem do Estado valer - só poderia editar regra mais dura, segundo explicação do procurador-geral do município, Alexandre Ávalo.
"Eu tenho buscado junto ao Estado que, pelo menos quarta, quinta, sexta, sábado e domingo, que antecede o Dia das Mães, fazer o toque de recolher das 22h às 5h", disse o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
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