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29/03/2023 às 10:30, Atualizado em 29/03/2023 às 10:50

MS tem mais de 1,3 mil internados com síndrome respiratória grave e 50% são crianças

As crianças seguem sendo a as mais afetadas pela SRAG, representando 50% dos casos entre zero e 9 anos de idade

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Divulgação

Mato Grosso do Sul tem 1.396 pacientes hospitalizados em decorrência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), são 170 a mais que há uma semana. As crianças seguem sendo a as mais afetadas, representando 50% dos casos entre zero e 9 anos de idade.

Os dados são do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado nesta terça-feira (28). Apesar do "surto" de doenças respiratórias em crianças ser generalizado, Campo Grande e Corumbá são as cidades com maior demanda.

Em Campo Grande estão 755 notificações de SRAG e em Corumbá são 84, sendo os dois municípios com maior número de casos notificados. A incidência de SRAG é alta também em Alcinópolis, Fátima do Sul e Chapadão do Sul.

Crianças de zero a 9 anos correspondem a 50% dos casos, enquanto 30% estão nas pessoas acima de 60 anos. Não há nenhuma morte no Estado em 2023, em decorrência de SRAG. Entre os casos hospitalizados, 45,7% são Covid-19, 21%vírus sincicial respiratório e 20% rinovírus.

MS vai antecipar vacinação de influenza

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou nesta terça-feira (28) que vai antecipar o início da vacinação contra a gripe em Mato Grosso do Sul. Oficialmente, a campanha começaria no dia 10 de abril, no entanto, o aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no Estado foi determinante para o adiantamento.

Ao todo, Mato Grosso do Sul recebeu o primeiro lote com 92 mil vacinas, que já começaram a ser distribuídas aos 79 municípios. A aplicação está autorizada para todos os públicos.

“A decisão de fazer a entrega destes imunizantes é em razão da chegada do outono e também devido ao aumento de casos de SRAG – doenças respiratórias. Por isso, resolvemos antecipar a vacinação em nosso Estado”, pontuou a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger.

Com informações do Midiamax

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