Nos seis primeiros meses deste ano, Mato Grosso do Sul registrou quatro mortes por leishmaniose visceral, segundo divulgado pelo boletim epidemiológico da Secretário do Estado de Saúde (SES) desta terça-feira (6).
As mortes foram registradas em: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Ladário. Além disso, o estado tem 49 casos confirmados da doença. De acordo com o levantamento, a maioria são homens. Um grupo com grande concentração de casos é o de 1 a 4 anos que tem 11 confirmações.
A capital sul-mato-grossense é a cidade com maior concentração dos casos, são 21 no total. Depois aparece Corumbá (6), Três Lagoas (5), Aquidauana e Ladário com 4 cada um, Ponta Porã (2), Alcinópolis, Anaurilândia, Bataguassu, Brasilândia, Dourados, Rio Negro e Rio Verde de Mato Grosso com um caso cada.
Diferente de outras doenças, a leishmaniose visceral é sistêmica arrastada, ou seja, os sintomas vão aparecendo aos poucos e comprometendo o organismo. O primeiro sintoma é uma febre prolongada de 15 a 20 dias.
“Vai debilitando o quadro, com anemia, problemas digestivos, vai emagrecendo e por causa disso fica desnutrido. Comprometimento maior é do fígado e do baço”, explicou o infectologista Rivaldo Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A transmissão é feita por um mosquito depois de picar um mamífero infectado como cães.
Fonte - assessoria do Governo do estado do MS.
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