Para imunizar a população brasileira contra a Covid-19, o Ministério da Saúde afirmou que pretende entregar 230,7 milhões de doses de vacinas. Entre os imunizantes que devem ser distribuídos entre os estados e municípios estão a Sputnik V e a Covaxin.
De acordo com o cronograma divulgado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na última quinta-feira (17), serão 10 milhões de doses da vacina russa Sputnik V e 20 milhões da indiana Covaxin. Entretanto, nenhum dos imunizantes foi autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), nem mesmo para uso emergencial.
Então, a vacina russa produzida pela União Química em parceria com o Instituto Gamaleya está prevista para ser entregue em três lotes. Assim, em março seriam 400 mil doses, 2 milhões em abril e 7,6 milhões em maio. Todas devem ser importadas da Rússia.
Segundo o Estadão, foi feita uma solicitação de autorização de uso emergencial da Sputnik, mas esse pedido foi devolvido para a empresa para complementação de dados e informações. As informações disponibilizadas pela Anvisa afirmam que não há pedido pendente de avaliação na agência para o imunizante no momento.
Assim, a Covaxin também deve chegar ao Brasil em três lotes, todos importados da Índia. São 8 milhões de doses previstas para março, 8 milhões em abril e 4 milhões em maio. O imunizante é produzido pela Precisa Medicamentos, em parceria com a Barat Biotech. A empresa responsável pela vacina no Brasil já manifestou interesse em realizar o estudo clínico de fase 3 no país, mas ainda não fez nenhuma solicitação de uso emergencial.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.