O estado de Mato Grosso do Sul vacinou, até o momento, cerca de 193 mil pessoas contra o sarampo na faixa etária de 20 a 49 anos, o que corresponde a 16% do público-alvo, que é de 1,1 milhão de pessoas em todo o estado. A mobilização nacional contra o sarampo terminada nesta sexta-feira (30).
Dados preliminares das secretarias estaduais de saúde apontam que, desde o início da ação, em 16 de março, até o dia 29 de outubro, foram vacinadas 11,7 milhões de pessoas nessa faixa etária em todo o país, o que corresponde a 13% do público-alvo.
A estratégia de vacinação, em parceria com estados e municípios, faz parte dos esforços do Ministério da Saúde contra a doença, para alcançar a meta do Brasil livre do sarampo, no contexto do Movimento Vacina Brasil.
A vacinação é a principal medida de prevenção e controle do sarampo. Para viabilizar a estratégia de vacinação, foram enviadas 4,3 milhões de doses da vacina, além do quantitativo para atendimento de rotina. O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação, respeitando as diretrizes e orientações de segurança para evitar o risco de transmissão da Covid-19.
O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa pode transmitir para até 18 outras pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
A vacinação contra o sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil. As duas primeiras etapas ocorreram em 2019, com a realização de ações nacionais, em outubro, para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. E, a segunda etapa, foi realizada em novembro para a população de 20 a 29 anos. A terceira etapa, que ocorreu entre 10 de fevereiro a 13 de março deste ano, teve como público-alvo a população de 5 a 19 anos.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, até 3 de outubro, foram notificados 16.104 casos de sarampo em 21 estados. Metade desses casos foram confirmados (8.187). Neste período foram registrados sete óbitos pela doença, sendo um no estado de São Paulo, um no Rio de Janeiro e cinco no Pará.
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