O Ministério da Saúde pode distribuir o milhão de doses da Pfizer, previsto para chegar semana que vem, apenas entre capitais e grandes centros urbanos. A ideia, que ainda está sendo debatida, leva em consideração as dificuldades em armazenar o imunizante, já que ele só pode ficar em freezers comuns por menos de uma semana.
Depois desse período, é necessário guarda-lo sob temperaturas abaixo de 60°C, o que no Brasil é bastante raro.
A ideia tem o apoio de secretários estaduais e municipais de Saúde. E mesmo se a ideia for colocada em prática, só receberão os produtos as cidades que tiverem condições de armazenar a vacina corretamente.
Consultas foram realizadas com gestores públicos e uma proposta seria fechada hoje para encaminhamento ao Ministério da Saúde, que deve então bater o martelo a respeito do assunto.
O município de Campo Grande informou que não dispõe de tecnologia própria capaz de armazenar as vacinas da Pfizer, mas ciente da possibilidade, desde janeiro tem feito tratativas com instituições e entidades que têm freezers com baixíssimas temperaturas para formalizar acordos que permitam o acondicionamento dos imunizantes.
“A Secretaria está em contato com a Universidade Federal para a disponibilização de freezer para armazenamento das doses, visto que lá seria o único local no município que teria um equipamento que conseguiria atingir a temperatura adequada”, disse a Secretaria de Saúde (Sesau).
LOTES
Esta será a terceira vacina a ser utilizada no Brasil. Até o momento, o país conta somente com a Coronavac e com o produto da AstraZeneca/Oxford.
A previsão é que um milhão de doses da farmacêutica cheguem no país semana que vem, parte do acordo que deve garantir ao todo 15,5 milhões de doses, resultado de uma ação direta de negociação feita pelo presidente Jair Bolsonaro.
Com informações do Correio do Estado
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