O planejamento estratégico permite que atendimentos preventivos de saúde como o rastreamento e detecção precoce do câncer de mama e colo de útero sejam continuados apesar da pandemia da Covid-19.
Nesse sentido, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), elaborou o Plano de Ação à Prevenção e Controle do Câncer de Mama e Colo de Úter.
Isso vai viabilizar o recebimento de incentivo financeiro federal de custeio no valor de R$ 5,484 milhões oriundos do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada (Portaria nº 3.712, de 22 de dezembro de 2020).
O objetivo é fortalecer ações integradas de rastreamento, detecção precoce e controle do Câncer no Sistema Único de Saúde ao longo de 2021, por meio da reorganização da rede de atenção e seus fluxos assistenciais.
Mato Grosso do Sul elaborou um estudo com base nas 11 microrregiões e quatro municípios. O compromisso dos municípios para atender os critérios da portaria é ampliar no mínimo 30% os atendimentos já realizados para facilitar o diagnóstico.
“Esse recurso foi um incentivo do Ministério da Saúde por causa da pandemia. Houve uma diminuição muito grande da realização desses procedimentos em função da restrição da oferta de coleta de preventivo e de mamografia.
O Ministério da Saúde está esperando esse plano para que eles avaliem, e posteriormente seja feita o acompanhamento do aumento da produção, de acordo com os valores que foram distribuídos para cada município conforme a Resolução Nº 43/CIB/SES”, explica Hilda Guimarães, da Gerência Estadual de Saúde das Mulheres na Secretaria de Saúde (SES), e uma das responsáveis pela elaboração do plano.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao longo de 2020 os procedimentos eletivos, incluindo o rastreamento de câncer, foram suspensos em 41% dos países pela necessidade de priorização das urgências e redução do risco de disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) nos serviços de saúde.
A alta incidência e a mortalidade relacionadas ao câncer de colo de útero e de mama, reforça a necessidade de manutenção de ações voltadas ao controle desses cânceres e que possibilitem o cuidado integral, que vai desde ações de detecção precoce à garantia de acesso a procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
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