A farmacêutica russa, União Química, espera iniciar a vacinação com a Sputnik V no Brasil ainda em fevereiro. A possibilidade pode se tornar realidade, pois a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) flexibilizou as regras para autorização de vacinas para uso emergencial.
Nesta quinta-feira (5), o diretor de Negócios Internacionais, Rogério Rosso, afirmou à coluna Grande Angular que a farmacêutica aguar autorização da Anvisa. “Aí importamos as doses prontas em fevereiro e março”, explicou.
Na quarta-feira (3), o Ministério da Saúde afirmou que tem grande interesse em adquirir doses da vacina Sputnik V. O Ministério já comunicou a União Química, fabricante da vacina, que deseja adquirir doses urgentemente. De acordo com a CNN, a pasta ficou animada com os resultados do imunizante. Nesta semana, foi comprovada a eficácia de 91,6% da Sputnik.
Assim, com a mudança do texto de exigências da Anvisa, não será mais pedido que a vacina esteja na fase três de testes no Brasil. Então, o imunizante da União Química, que via a exigência como barreira, deve se beneficiar da modificação. A farmacêutica havia solicitado a liberação provisória da vacina russa Sputnik V, mas ainda não conseguiu autorização para iniciar os estudos em solo brasileiro.
Na semana passada, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou ao presidente da União Química, Fernando Marques, que o país “está disposto a formalizar tratativas comerciais com essa empresa para a eventual aquisição de lotes do imunizante”. Em ofício ele disse que a pasta pretende “aumentar o mais brevemente possível a oferta de imunizantes à população brasileira”.
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