Mato Grosso do Sul teve um aumento de 45,3% dos casos de HIV em 2017, quando comparado ao período de 2016. Os dados foram registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
A mesma estatística aponta também que aqui no Estado houve uma redução de 32,3% nas mortes pelo vírus. De acordo com Bruno Filardi, presidente da Sociedade de Infectologia de Mato Grosso do Sul (Sims), o resultado do estudo se dá pelas campanhas de incentivo ao diagnóstico e disponibilização de testes rápidos nas unidades de saúde.
“A prevenção é sempre o melhor caminho e vai desde uso frequente de preservativos em todas as relações sexuais, exames específicos regulares a fim de diagnóstico e tratamento precoces. Lembrando que estes recursos terapêuticos estão disponíveis gratuitamente no SUS [Sistema Único de Saúde] e passam frequentemente por atualizações e incorporação de novas medicações, sendo assim o médico deve estar em constante estudo para oferecer o que há de melhor aos pacientes”, explica.
Este é um dos assuntos que devem ser abordados no 2º Congresso de Infectologia do Centro-Oeste, marcado para os dias 30 de agosto e 1º de setembro, em Campo Grande. O objetivo é elevar ainda mais o patamar científico dos profissionais de saúde debatendo diversos temas, entre eles HIV/Aids.
”Eventos como este tem o propósito de promover a troca de experiências entre toda a sociedade médica e demais profissionais da saúde, propiciando um rico canal de debate científico, possibilitando assim, a atualização de todos os presentes que consequentemente levarão um atendimento cada vez melhor para os pacientes”, completou o presidente.
Fonte - Correio do Estado
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