A Secretaria Estadual de Saúde confirmou 14 mortes por dengue em Mato Grosso do Sul, três a mais do que no último boletim, divulgado na semana passada.
Desde o dia 10 de março até agora, o número de notificações aumentou 14,3%, subindo de 21.742 para 24.857 casos.
Os dados constam do boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira pela secretaria. Dois dos novos casos foram registrados em Campo Grande, sendo uma menina de 7 anos sem histórico de comorbidade e uma idosa de 97 anos, diabética. As duas mortes aconteceram no dia 10 deste mês.
O terceiro caso é de outra idosa, diabética e renal crônica, residente em Dourados, que morreu dia 4 de abril. As outras mortes já relatadas foram em Maracaju, Três Lagoas e Ponta Porã.
O caso de uma mulher de 44 anos, que morreu no Hospital Regional no dia 13 deste mês, em Campo Grande, estava sendo investigada como suspeita de dengue, mas não consta nessa atualização da secretaria.
Atualização – segundo o boletim, Mato Grosso do Sul tem 10.727 casos confirmados por dengue, sendo 6.806 confirmados em Campo Grande, alta de 11,35%. O segundo município com maior registro continua sendo Três Lagoas, 1.748, aumento de 1.512 confirmações.
Em Nova Andradina, conforme informações apuradas pelo Nova Noticias 300 casos confirmados.
Durante o anúncio da liberação do mosquito modificado com a bactéria wolbachia, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) adiantou que o ápice da epidemia aconteceria nas próximas semanas. “A semana de pico é a 17ª e nós estamos na 16ª, ou seja, esta e a outra serão o ápice dos casos”. Segundo ele, “é hora de triplicar os esforços da rede”, diz Mandetta.
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