Nova Andradina registrou crescimento no número de casos suspeitos de dengue nos últimos meses deste ano. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, notificou 118 casos suspeitos de dengue. Dos 118 casos notificados, sendo 09 positivos, 29 aguardando resultado de exame sorológico e 80 descatados, sendo apenas 16 desses 80 que fizeram exame sorológico com resultado negativo.
Para obter a confirmação do diagnóstico é necessário a realização de exame sorológico. O “Teste Rápido para dengue” não é considerado exame para diagnóstico e sim apenas para triagem. Diante disso, a Secretaria de Saúde solicita ao cidadão que, em caso de suspeita de dengue e com solicitação do exame sorológico para dengue feita pelo médico ou enfermeiro, procure o laboratório municipal para a realização.
O mosquito Aedes Aegypti transmite, além da dengue, a chikungunya e o zika vírus. Os sintomas mais comuns, na maioria dos casos, são: dor de cabeça, dor nas articulações, febre e fadiga.
A Secretaria de Saúde realiza ações, diariamente, no combate ao mosquito, como a busca ativa em todos os pacientes notificados, o bloqueio nos quarteirões onde há suspeitos, intensificação nos trabalhos de orientação, além da nebulização nos bairros afetados.
Na semana passada, o município foi contemplado pela Secretaria Estadual de Saúde com mais um equipamento costal motorizado para suprir as necessidades das equipes. No momento, duas equipes atuam em bairros diferentes e isolados no trabalho de bloqueio químico e mecânico com apoio de 4 equipamentos costais.
A maioria das notificações está concentrada nos bairros Cristo Rei e São Vicente. Contudo, segundo levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAA), realizado pelos Agentes de Combate às Endemias através do Centro de Controle de Zoonoses – Controle de Vetores, outras localidades apresentam risco de infestação do mosquito como Vila Industrial, Morada do Sol, Centro Educacional, Horto Florestal, Jardim Alvorada e Irman Ribeiro.
O secretário de saude, Luiz Eduardo de Paula Gonçalves, afirmou que apesar do trabalho de toda a equipe da vigilância epidemiológica, os cuidados devem ser redobrados. “Combater o mosquito da dengue não é só um trabalho da secretaria de saúde; não é só o trabalho do agente de endemias […] a população pode nos ajudar verificando seus quintais e não deixando acumular água”, disse.
Atualmente o Índice do Liraa está em 1,3% de Infestação Predial, colocando o município na faixa de médio risco de infestação.
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