Publicado em 14/05/2022 às 09:01, Atualizado em 13/05/2022 às 22:16

Casos suspeitos de dengue crescem em Nova Andradina e cuidados devem ser redobrados

A doença, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, atinge diversos bairros da cidade

Redação,
Cb image default
Divulgação

Nova Andradina registrou crescimento no número de casos suspeitos de dengue nos últimos meses deste ano. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, notificou 118 casos suspeitos de dengue. Dos 118 casos notificados, sendo 09 positivos, 29 aguardando resultado de exame sorológico e 80 descatados, sendo apenas 16 desses 80 que fizeram exame sorológico com resultado negativo.

Para obter a confirmação do diagnóstico é necessário a realização de exame sorológico. O “Teste Rápido para dengue” não é considerado exame para diagnóstico e sim apenas para triagem. Diante disso, a Secretaria de Saúde solicita ao cidadão que, em caso de suspeita de dengue e com solicitação do exame sorológico para dengue feita pelo médico ou enfermeiro, procure o laboratório municipal para a realização.

O mosquito Aedes Aegypti transmite, além da dengue, a chikungunya e o zika vírus. Os sintomas mais comuns, na maioria dos casos, são: dor de cabeça, dor nas articulações, febre e fadiga.

A Secretaria de Saúde realiza ações, diariamente, no combate ao mosquito, como a busca ativa em todos os pacientes notificados, o bloqueio nos quarteirões onde há suspeitos, intensificação nos trabalhos de orientação, além da nebulização nos bairros afetados.

Na semana passada, o município foi contemplado pela Secretaria Estadual de Saúde com mais um equipamento costal motorizado para suprir as necessidades das equipes. No momento, duas equipes atuam em bairros diferentes e isolados no trabalho de bloqueio químico e mecânico com apoio de 4 equipamentos costais.

A maioria das notificações está concentrada nos bairros Cristo Rei e São Vicente. Contudo, segundo levantamento do Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAA), realizado pelos Agentes de Combate às Endemias através do Centro de Controle de Zoonoses – Controle de Vetores, outras localidades apresentam risco de infestação do mosquito como Vila Industrial, Morada do Sol, Centro Educacional, Horto Florestal, Jardim Alvorada e Irman Ribeiro.

O secretário de saude, Luiz Eduardo de Paula Gonçalves, afirmou que apesar do trabalho de toda a equipe da vigilância epidemiológica, os cuidados devem ser redobrados. “Combater o mosquito da dengue não é só um trabalho da secretaria de saúde; não é só o trabalho do agente de endemias […] a população pode nos ajudar verificando seus quintais e não deixando acumular água”, disse.

Atualmente o Índice do Liraa está em 1,3% de Infestação Predial, colocando o município na faixa de médio risco de infestação.