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30/12/2020 às 16:00, Atualizado em 30/12/2020 às 16:47

Campo Grande recebe bandeira vermelha para covid; 4 cidades estão em risco extremo

Em comparativo com a última quinzena, apenas 11 cidades progrediram e 17 regrediram no grau de risco

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Divulgação

Campo Grande e mais 60 cidades estão na bandeira vermelha (risco alto) para a covid-19. Dourados, Coxim, Coronel Sapucaia e Nioaque aparecem na coloração cinza (faixa de risco extremo). O mapa situacional foi elaborado pelo programa Prosseguir e divulgado nesta quarta-feira (30).

São 13 municípios em laranja (risco médio), um município em amarelo (risco tolerável) e nenhum na cor verde (risco baixo). Em um comparativo com a última quinzena, 51 municípios permaneceram na mesma classificação de risco, apenas 11 cidades progrediram e 17 regrediram no grau de risco.

Para reduzir o impacto da doença, o Governo do Estado prorrogou o toque de recolher por mais 15 dias, das 22h às 05h. Segundo a secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone, a situação tem exigido grande esforço para conter o avanço da pandemia, uma vez que a taxa de contágio no Estado está muito alta e o sistema de saúde está operando no limite da sua capacidade.

"Nosso objetivo continua sendo salvar a vida das pessoas e estamos adotando medidas para conter ao máximo a evolução desta doença. Gestores municipais devem manter as restrições de acordo com sua classificação de risco, que são embasadas em critérios técnicos. É necessário que a população também faça sua parte, evite aglomerações e observe os protocolos de biossegurança. Nesse momento tão difícil, enquanto aguardamos a vacina, é muito importante o esforço de todos para diminuir a circulação viral", esclareceu a secretária.

Avaliação

Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.

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