A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que não há estudos conclusivos que apontem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço das vacinas contra covid-19 autorizadas no Brasil.
Foi cogitada a terceira dose após a chegada de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta (indiana).
Em comunicado, a agência esclareceu que já recebeu dois pedidos (da Pfizer e da Astrazeneca) sobre a questão, mas que a aprovação depende ainda dos resultados das pesquisas.
"A Anvisa vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte", completou a Anvisa.
O primeiro estudo sobre a possibilidade foi autorizado pela Anvisa no dia 18 de junho, a pedido da Pfizer.
Nos EUA, onde a pesquisa já foi conduzida, a farmacêutica informou que a dose extra cria níveis de anticorpos cinco a dez vezes maiores do que os adquiridos com apenas duas aplicações.
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