O Decreto Municipal nº 77/2021 torna mais rígidas as medidas de enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus, transmissor da Covid-19, em Batayporã a partir deste sábado (29). Agora, o toque de recolher vai das 17h às 5h de segunda-feira a domingo. Serviços de saúde, farmácias/drogarias, funerárias, postos de gasolina, indústrias, restaurantes, lanchonetes, padarias, conveniências, bares, sorveterias e similares poderão funcionar após o horário do toque e aos domingos somente por delivery.
Outra medida presente no documento diz respeito ao consumo de bebida alcoólica: apenas a comercialização está permitida. O consumo em qualquer estabelecimento está vedado. Eventos festivos e reuniões em quaisquer espaços que caracterizem aglomerações também estão proibidos.
Missas e cultos podem ocorrer até quatro vezes na semana utilizando no máximo 40% da capacidade do estabelecimento e de acordo com o horário do toque de recolher, porém, sem a presença de crianças com até 12 anos. Também é necessário respeitar as medidas sanitárias pré-estabelecidas, como disponibilização de álcool 70% e uso obrigatório de máscara encobrindo nariz e boca, dentre outras.
O texto do decreto na íntegra está disponível para download no site oficial da Prefeitura na aba ‘Informações sobre a Covid-19’. O descumprimento das medidas acarreta em penalidades e sanções que vão desde notificação da Vigilância Sanitária, suspensão de funcionamento dos estabelecimentos até multa de R$ 3 mil e cassação de alvará.
Covid-19 em Batayporã
A secretária municipal de Saúde Letícia Sanches ressaltou que há outras disposições em vigor. “Além das regras para comerciantes e igrejas, é importante frisar que as pessoas com suspeita da doença ou confirmadas também podem ser punidas. Tem que guardar o período de isolamento. A consciência deve estar presente na casa de cada um”, ressaltou.
Até a última sexta-feira (29), Batayporã contabilizava 810 casos confirmados de Covid-19. Destes, 60 estão ativos e outros 86 estão suspeitos. O município acumula 13 óbitos decorrentes da doença.
“São números assustadores para a nossa realidade. Não podemos nos esquecer de que as cidades que são referência para os atendimentos de alta complexidade, como Nova Andradina e Dourados, estão com os hospitais lotados e sem vagas de UTI. É preciso encarar os fatos e ter a colaboração de todos”, finalizou a gestora.
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