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20/07/2021 às 06:30, Atualizado em 19/07/2021 às 19:41

Morte em massa de peixes no Rio Paraná preocupa moradores e caso é investigado

Peixes foram encontrados boiando em Bataguassu e Anaurilândia

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Divulgação

A morte em massa de peixes, no Rio Paraná, tem deixado moradores do interior de Mato Grosso do Sul preocupados. Os animais foram vistos boiando nos municípios de Bataguassu e Anaurilândia, no sábado (17), nos trechos que integram parte da área de barragem da usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta.

De acordo com o coronel da PMA (Polícia Militar Ambiental), Ednílson Queiroz, a polícia recebeu a denúncia no domingo (18) e esteve em Bataguassu na manhã desta segunda-feira (19). O dano foi considerável, mas as mortes foram somente de peixes exóticos, como tucunaré e corvina, que não fazem parte da fauna aquática da região.

Conforme a PMA, técnicos da CESP (Companhia Energética de São Paulo), empresa responsável pela usina, estiveram no local e foram notificados pela equipe da ambiental a produzir um levantamento, elaborando um relatório para indicar a causa das mortes.

Em Anaurilândia, a fiscalização da PMA ainda está em curso.

Possível causa

No âmbito geral, Queiroz explica que as mortandades não ocorrem nos pontos com grande disponibilidade de água, pois, a variação e temperatura é muito baixa. Com menos água nas lagoas você tem uma variação na temperatura, que influencia o comportamento do peixe, que é de sangue frio, o deixando mais estressado.

Com plantas morrendo no curso do rio, o material orgânico em decomposição tem bactérias que consomem oxigênio. Aumenta a demanda bioquímica de oxigênio. Diminuindo o oxigênio dos peixes, logo, os menos resistentes não acostumados a baixas temperaturas e diminuição de oxigênio, começam a morrer.

Queiroz reforça que isso é uma explicação ampla, e que só após o término das investigações poderá dar um esclarecimento exato, sobre a causa das mortes.

Com informações do Midiamax

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