Deputados tucanos de Mato Grosso do Sul defendem a saída do senador Aécio Neves, implicado na delação do dono da JBS, Joesley Batista, do comando do PSDB nacional, já a executiva estadual do partido adotou tom mais moderado.
“O ideal é que o Aécio peça um licenciamento (da presidência do partido) para se defender”, frisou o líder do governo na Assembleia, deputado Rinaldo Modesto (PSDB). Para ele, o clima de desgaste gera necessidade de mudanças na cúpula tucana.
Por meio de sua assessoria, o presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul, o titular da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) e deputado federal licenciado, Marcio Monteiro, adotou um mais moderado, e revelou que segue o ‘desfecho’ da Lava Jato, e que considera ‘grave’ as acusações contra Aécio e o presidente Michel Temer (PMDB).
O líder da bancada tucana na Assembleia, deputado Beto Pereira, também pede o afastamento imediato de Aécio da presidência do partido. “Mesmo que depois ele prove o contrário (sua inocência na acusação de corrupção)”, disse o parlamentar.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que recentemente assinou uma carta de apoio à Aécio, está em Brasília nesta quinta-feira (18) e ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações contra o correligionário.
A Revista Veja revelou a pouco que a Executiva Nacional do PSDB já destituiu Aécio do comando do partido, e que estuda entregar todos os cargos que possui no governo do presidente Michel Temer.
Aécio teria sido flagrado pela Polícia FEderal, revelou o Jonal O Globo, pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da JBS. Dinheiro que depois foi entregue a uma empresa da família do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), um dos principais aliados de Neves em seu Estado natal.
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