O depoimento dos “bolivianos” presos pela Polícia Federal atravessando a fronteira para votar em Corumbá, no dia 2 de outubro, incriminou ainda mais a situação do prefeito eleito Ruiter Cunha (PSDB). A revelação do esquema de aliciamento de eleitor nas cidades de Puerto Suárez e Puerto Quijarro, território estrangeiro, é considerada pelo Ministério Público Eleitoral gravíssima por interferir no resultado do pleito e esta atitude criminosa pode custar a eleição do candidato tucano.
Todo esquema estava montado para transportar eleitores brasileiros, residentes na Bolívia, à Corumbá. Frota de 30 táxi foi contratada por pelo então candidato do PSDB para atender gratuitamente os “bolivianos”. Mas ele não sabia que toda esta movimentação era monitorada pela Polícia Federal.
E não tinha como ser invisível essa manobra eleitoral de Ruiter em território estrangeiro, porque a sua campanha a prefeito nas cidades bolivianas era intensa nas ruas, redes de televisão, emissora de rádio, carro de som e promessa de transporte gratuito da Bolívia a Corumbá. Não havia nenhuma preocupação de Ruiter com a ilegalidade e muito menos mediu-se o tamanho do risco de ser surpreendido com ação da Polícia Federal.
Fonte - Correio do Estado
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