Professores, bancários e eletricitários são as três categorias que já confirmaram participação na segunda greve geral contra as reformas da Previdência e trabalhista, que ocorre nesta sexta-feira (30) em todo o país. Em Campo Grande os trabalhadores se reunirão às 9 horas de amanhã, na Praça Ary Coelho, na região central da cidade.
Nesta quinta-feira (29), a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e a Adufms (Sindicato dos Professores das Universidades Federais no Mato Grosso do Sul) confirmaram a participação, mas não informaram o número de adesão e às orientações aos estudantes.
De acordo com o presidente do Sinergia/MS (Sindicato dos Eletricitários de Mato Grosso do Sul) e coordenador estadual do Comitê contra as reformas da Previdência, Élvio Marcos Vargas, além da manifestação, que ocorre pela manhã, outra ação será realizada às 14 horas na frente da Governadoria, no Parque dos Poderes.
Adesão -
O presidente regional da Central dos Sindicalistas Brasileiros, José Lucas da Silva, diz que os trabalhadores são pressionados pelos patrões e muitas categorias ainda analisam participação no movimento.
"Os patrões estão pressionando os funcionários para que não paralisem porque são a favor das reformas e por isso estamos com dificuldade de adesão. A ideia é convencer para que o movimento tome corpo e mostre indignação geral em relação às reformas”, declara.
Já o Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul), diz que até o momento não há orientações a respeito do movimento.
Presidentes da ABSSMS (Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais do quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do MS), Thiago Mônaco Marques e do Sinpol (Sindicato dos policiais civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Corrêa Miranda, informaram que as categorias apoiam a greve geral, mas apenas servidores de folga participarão do movimento.
A Fetracon Fetracom (Federação dos trabalhadores no comércio e serviços de Mato Grosso do Sul) e o SECCG (Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande) afirmam que apoiam a manifestação, porém, não informaram detalhes sobre a participação das categorias.
Com informações do Midiamax
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