O prefeito de Rio Brilhante Lucas Foroni acionou a Polícia Civil e o Ministério Público para investigar servidores nomeados que estavam usando o Cartão Taurus do município em abastecimentos e compras de peças e serviços em um esquema fraudulento.
Os suspeitos foram exonerados. Conforme informações do site Alvorada Informa, o prefeito suspeitou de gastos excessivos com combustível através do cartão Taurus, da Prefeitura de Rio Brilhante, e acabou descobrindo um esquema de fraude.
Diante dos fatos, ele determinou à sua equipe que fizesse um minucioso levantamento, secretaria por secretaria sobre os gastos de cada pasta, onde foi constatada a existência de um esquema envolvendo funcionários comissionados, que estariam se utilizando da confiança dos cargos que exerciam para fraudar o sistema.
Os indícios é que os servidores levantaram altas quantias em dinheiro, diretamente em um posto de combustível em Nova Alvorada do Sul, conveniado à Taurus, que é a empresa que atende a Prefeitura de Rio Brilhante com combustíveis, peças e mão de obra de serviços mecânicos e elétricos.
No esquema fraudulento, estaria envolvido um ex-funcionário público de Nova Alvorada do Sul, que reside naquela cidade, e não está descartada ainda a participação de outras pessoas.
Dois servidores ocupantes de cargos comissionados foram exonerados pelo prefeito.
Além dos desvios por meio do Cartão Taurus no Posto de Combustível de Nova Alvorada do Sul, onde a Prefeitura de Rio Brilhante não abastecia e nem mantinha nenhuma frota, a auditoria interna também apurou gastos suspeitos em outras empresas por meio do mesmo esquema.
Estão sendo investigados as aquisições de peças e serviços em uma empresa de Nova Alvorada do Sul, onde nenhuma máquina ou viatura de Rio Brilhante foi levada para manutenção ou conserto na referida empresa.
Também são investigados gastos exorbitantes realizados pelos investigados em uma empresa de Dourados, onde em poucas vezes houve deslocamento de máquinas para manutenção e os valores gastos ficaram muito abaixo dos apontados na auditoria. São investigados ainda gastos exorbitantes em duas empresas de Campo Grande, sendo que oficialmente apenas alguns produtos foram adquiridos em valores muito menores que os apurados.
Todos os fatos apurados na auditoria interna foram narrados em relatórios e entregues à Polícia Civil e ao Ministério Público Estadual.
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