As obras de pavimentação da rodovia MS-223, que liga Figueirão a Costa Rica, seguem em ritmo acelerado e um dos trechos da rodovia já está com mais de 60% dos serviços concluídos. Com exatos 61 quilômetros de extensão, a rodovia está recebendo asfalto, terraplanagem e drenagem, o que substituirá a estrada de terra por um cenário que dará mais segurança aos viajantes. O empreendimento ainda amplia a malha viária estadual pavimentada e abre uma nova opção de escoamento da produção regional – boi, grãos, milho, cana-de-açúcar e algodão.
A Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul), responsável pelo projeto, dividiu a pavimentação em dois trechos: de 32,5 km, no sentido de Costa Rica para Figueirão, e 28 km, no sentido oposto.
A maior extensão já está com 60% dos serviços realizados e a previsão de entrega é agosto deste ano. Já a pavimentação dos 28,5 quilômetros deve ser entregue em janeiro de 2021, e 40% dos trabalhos já foram finalizados. O investimento total da obra, oriundo do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul), é de mais de R$ 88 milhões.
A chegada da infraestrutura rodoviária abre uma nova fronteira agropecuária, com a introdução de lavouras de grãos associadas à pecuária e cana-de-açúcar, hoje predominantes no nordeste do Estado. Para o secretário-adjunto Luis Roberto Martins de Araújo, é uma obra estratégica do ponto de vista da logística. “Com certeza, vai alavancar o escoamento da produção da região, gerando desenvolvimento, mais empregos”, pontuou, durante a inspeção ao trecho Costa Rica-Figueirão. “Além de fomentar a economia de vários municípios, o asfalto reduzirá distâncias e tempo, incidindo no barateamento do frete e custo de produção”, completou.
Enquanto o projeto de pavimentação da MS-223 estava em processo de licitação, a rodovia, que era quase intransitável, recebeu revestimento de cascalho executado pela Agesul, garantindo trafegabilidade o ano todo.
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