Discursos inflamados, costurados com expressões como “volta”, “resgate” e até comparações com a fênix da mitologia grega, marcaram a convenção estadual do MDB que aclamou a volta do ex-deputado Junior Mochi ao comando do partido em Mato Grosso do Sul.
O evento foi realizado na manhã deste domingo (15), na sede da Adepol-MS (Associação dos Delegados de Polícia do Estado), em Campo Grande.
Candidato ao governo do Estado pela legenda em 2018, Mochi recebe a cadeira do diretório estadual do ex-governador André Puccinelli, agora presidente honorário do MDB. O cargo, segundo o também ex-prefeito da Capital, o deixa “mais liberto para viajar e fortalecer o partido, escutar as lideranças”.
Em sua fala no salão da Adepol-MS, tomado por aproximadamente 200 pessoas, Puccinelli disse que a política é cíclica e marcou para 2022 o “renascer das cinzas” do MDB no Estado. Minutos antes, havia descartado - novamente - uma possível candidatura à prefeitura de Campo Grande em 2020.
Os cinco meses de prisão em decorrência de desdobramentos da Operação Lama Asfáltica, que impediram Puccinelli de disputar as eleições passadas, não tiraram o prestígio do líder emedebista.
A senadora Simone Tebet, presente na convenção, reforçou que, mesmo fora da presidência estadual, ele segue como “mentor, capitão e chefe” da legenda.
A chapa e cargos executivos para o mandato 2019-2021 foram definidos de maneira consensual, segundo Puccinelli.
Com informações do Campograndenews
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