Manifestantes fizeram ato no Centro de Campo Grande para pedir a saída do presidente Michel Temer, após um jornal divulgar parte da delação de Wesley e Joesley Batista, donos do grupo JBS.
Os empresários contaram à Procuradoria Geral da República (PGR) que o presidente deu aval para comprar o silêncio do deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Primeiro, o grupo se reuniu na Praça Ary Coelho e depois caminhou até a Praça do Rádio pela avenida Afonso Pena. A concentração começou por volta das 17h30 (de MS) e a passeata terminou cerca das 19h30 (de MS).
Segundo a organização do movimento, cerca de 200 pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar e a Guarda Municipal não divulgaram o número de participantes.
Os manifestantes pediram eleição direta para que a população escolha o novo representante para ficar à frente da Presidência da República. Nesta quinta-feira (18), Temer garantiu durante pronunciamento oficial que não vai renunciar.
Pela Constituição Federal, tanto na hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de impeachment, deverão ser realizadas novas eleições. Conforme o Artigo 81, como faltam menos de dois anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de 2018), a eleição seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da vacância no cargo. Até lá, assume interinamente o presidente da Câmara, posto atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Ainda nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido da PGR e autorizou abertura de inquérito para investigar Temer na Lava Jato. O presidente nega que tenha cometido qualquer irregularidade e que não teme as delações.
Fonte - TV Morena
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