A aprovação do governo de Michel Temer, em Campo Grande, despencou ainda mais depois da divulgação de conversa gravada pelo dono da JBS, Joesley Batista, dando aval para compra do silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso por determinação do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Mesmo o diálogo sendo considerado inconclusivo, o estrago foi feito e derrubou a população de Temer. É o que mostra a pesquisa do Ipems. Hoje, 83,05% da população da Capital de Mato Grosso do Sul rejeitam a administração de Temer por considerá-la ruim/péssima.
A situação piorou com a abertura de inquérito para investigar o presidente por corrupção passiva e obstrução da Justiça. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considerou criminoso o suposto envolvimento de Temer na compra do silêncio de Cunha.
Temer já não tinha apoio da maioria da população de Campo Grande desde dezembro do ano passado. Mas o impressionante é a queda abrupta da aprovação do governo nos últimos 15 dias depois da explosão da divulgação da delação premiada dos donos da JBS, irmãos Joesley e Wesley Batista, além do ex-executivo Ricardo Saud. No período de 10 a 13 deste mês, a reprovação de Temer estava em 64,94%. Esse índice subiu para 83,05 até os dias 24 e 26, quando o Ipems realizou a pesquisa em Campo Grande.
Conteúdo - Correio do Estado
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