O governo Lula vai fazer, nesta segunda-feira (10), um balanço dos 100 primeiros dias, em um evento em Brasília, no Distrito Federal.
Uma das prioridades nesses cem primeiros dias de governo foi recuperar o que foram, na avaliação de Lula, os programas sociais de sucesso das gestões petistas.
O Minha Casa, Minha Vida foi ampliado para atender as famílias com renda bruta de até R$ 2.640 por mês. A meta é entregar dois milhões de moradias até 2026 - mas ainda não chega à metade do déficit habitacional estimado para todo o país.
Já o Mais Médicos voltou com a promessa de contratar 28 mil profissionais, até o final do ano, para atender principalmente nas áreas de extrema pobreza. As primeiras cinco mil vagas vão ser abertas em edital na semana que vem.
O Bolsa Família agora paga R$ 600 mensais, com adicional de R$ 150 por criança até 6 anos, e extra de R$ 50 por cada integrante da família entre 7 e 18 anos ou gestante.
Mais remodelagens estão previstas para semana que vem, como o PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. O nome pode mudar, já que, na avaliação de integrantes do governo, o PAC ficou com a fama de não concluir obras na gestão de Dilma Rousseff.
A crítica da oposição é que, por enquanto, o balanço do planalto só recicla feitos do passado. Por isso, a equipe de Lula quer dar a impressão de que também está olhando para frente. Os maiores desafios são na economia.
Mas o clima ainda é de incerteza. Para as iniciativas da área econômica prosperarem, é preciso conseguir base no congresso, para aprovar as novas regras fiscais e a reforma tributária.
A situação não é confortável, principalmente na Câmara. Arthur Lira, eleito presidente da casa com recorde de votos, tem feito críticas abertas. Nesta semana, ele disparou contra as mudanças no marco do saneamento e disse que não vai aceitar retrocessos.
Fonte - BAND
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