As atividades não essenciais poderão retomar os trabalhos durante o dia, a partir de 5 de abril, segundo decreto do Governo Estadual. A novidade é que o toque de recolher terá três faixas de horário, que variam de acordo com o grau de risco de cada cidade.
Conforme o decreto, 15.644, de 31 de março, os horários do toque de recolher são: das 20h às 5h (cidades classificadas como Bandeira Cinza); das 21h às 5h (cidades com Bandeira Vermelha) e das 22h às 5 (cidades classificadas como Bandeira Laranja). Os municípios classificados nas bandeiras Amarela e Verde ficam de fora das restrições.
Por exemplo, em cidades com bandeira vermelha, ficam proibidas a circulação de pessoas e veículos que não comprovarem a necessidade de deslocamento, a partir das 21h.
Essenciais
A relação de serviços essenciais continua a mesma. São eles serviços de saúde, transporte, fornecimento de alimentos e medicamentos por meio de delivery, farmácias ou drogarias, funerárias, postos de combustíveis, indústrias, restaurantes localizados em rodovias e aos estabelecimentos de hospedagem como hotéis, pousadas, albergues e outros.
Ainda segundo o documento, hipermercados, supermercados e mercados também são serviços essenciais, mas durante o toque de recolher não poderão permitir consumo de bebidas e alimentos no local. Além disso, a entrada nesses locais é permitida apenas para um membro de cada família (caso a pessoa esteja acompanhada), com exceção de acompanhantes de pessoas vulneráveis.
O decreto destaca que conveniências não estão no rol de serviços essenciais, devendo fechar à noite.
Todos os estabelecimentos deverão promover medidas de biossegurança já conhecidas, como o distanciamento de 1,5 m, atuarem com até 50% da capacidade do local, uso de máscara facial e álcool gel.
Com a palavra, o governador
"Nós tomamos medidas duras, mas necessárias", declarou Reinaldo em live do Governo do Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (31).
Porém, Azambuja destacou que foi difícil a tomada de decisão inicial, mas que houve muita conversa com diversos segmentos para encontrar a melhor maneira de atender todos os pedidos que eram feitos ao Estado.
"Eu entendo todas as reclamações dos segmentos. É difícil também essa tomada de decisão porque você tem de um lado alguns que nos pressionam para medidas até mais restritivas. De outro lado você tem segmentos da economia que querem que liberem tudo e de qualquer forma. Nós ficamos muitas vezes no meio para tomadas de decisões".
Com informações da assessoria
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