O senador Waldemir Moka disse que o erro do PMDB em 2016 foi ter trabalhado com o nome do ex-governador do Estado, André Puccinelli, como candidato a prefeito de Campo Grande até o último momento, fato que não deve ocorrer nos planos eleitorais para 2018. Ele não considera que o partido esteja moroso na discussão para o ano que vem e apoia a ideia de candidatura própria.
"O erro do ano passado foi ter o mantido até o último momento. Se é candidato tem que dizer e se não for tem que dizer também”, disse sobre a eleição de 2016 na qual o PMDB acabou sem encabeçar chapa majoritária. Mesmo assim o nome cotado até agora é o de Puccinelli que ainda não disse se está à disposição neste sentido.
Moka, porém, diz que o ex-governador não é a única opção peemedebista, já que a colega de bancada, Simone Tebet, é tão competente à disputa quanto. “Tem a mesma força, está no mesmo patamar. Se for candidata será excelente e só não fico dizendo para não parecer que ela é a ‘reserva’, porque não é”.
Salientou que ainda é cedo para falar sobre o assunto. “A convenção é em junho do ano que vem”, e garantiu que Puccinelli não tem a intenção de candidatura ao Senado.
“Sei porque já ouvi da boca dele que não vai ser senador. Não tem essa possibilidade. A voz ouvida é a minha, mas sou discreto. Sou senador eleito, tenho vaga garantida para senador. Só não vou ser candidato se eu não quiser”.
O peemedebista ressaltou ser amigo do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e se lembrou que foi quem o lançou à prefeitura de Maracaju no passado. Contudo só se colocou favorável à aliança com o tucano em 2018, caso o PMDB não tenha candidatura própria, que é o que defende primeiramente.
Simone, por sua vez, disse que o partido vai decidir em conjunto os rumos políticos. “Ninguém é candidato de si mesmo”, respondeu sobre o nome que deve encabeçar disputa ao Executivo Estadual.
Passado – Após inúmeras reuniões e a decisão de lançar candidatura própria peemedebista, no dia 7 de julho do ano passado, Puccinelli anunciou que não concorreria à Prefeitura. Ele assinou carta na qual explicava que a pedido da família não seria o candidato do PMDB para o Executivo.
A sigla chegou a fazer pesquisa para escolha de outro nome, mas acabou lançando somente chapa proporcional que elegeu dois vereadores. À época os candidatos à Câmara Municipal foram liberados para dar apoio ao nome que quisessem majoritária e a maioria ficou ao lado da vice-governadora Rose Modesto (PSDB).
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