Dos três senadores sul-mato-grossenses, apenas Simone Tebet (MDB) votou contra a medida provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras.
O texto-base do projeto foi aprovado na tarde desta quinta-feira (17) no Senado com votação apertada: 42 votos a favor e 37 contra.
Com apoio de partidos da base do governo, a venda da estatal avança no Congresso, que arrastava essa discussão desde o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Os outros senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (PSL), votaram a favor da medida.
“Está passando a boiada inteira na MP da Eletrobrás. A fauna é completa: tem boi na linha, jabuti na árvore, bode na sala, dose pra elefante e teimoso como mula.
Mas o que tem é lobo em pele de cordeiro. A verdade: milhões de brasileiros vão pro brejo por conta do aumento da conta”, se posicionou Tebet em postagem no Twitter.
Medida
A MP foi enviada pelo presidente Jair Bolsonaro no fim de fevereiro. Foi uma sinalização ao mercado de que a agenda liberal de Guedes segue de pé.
O texto precisa do aval final da Câmara até terça-feira (22) para não perder validade.
De acordo com o texto, a privatização se dará da seguinte forma: haverá um aumento do capital social da Eletrobras pela emissão de ações ordinárias (com direito a voto), de forma a diluir a participação da União na empresa.
Assim, a União, que hoje tem a maioria das ações ordinárias da Eletrobras, passará a ser minoritária, em torno de 45%.
A MP permite ainda que a União faça uma oferta secundária de ações, vendendo sua própria participação na empresa.
O texto-base aprovado pelo Senado é criticado por representantes do setor elétrico por causa de medidas incluídas na MP pelo Congresso, que, segundo essas entidades, devem encarecer a tarifa de energia.
Mudanças na proposta para incluir incluir temas alheios à proposta original, são chamadas de jabutis.
Em uma votação apertada, no Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (17) medida provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras. Com 42 votos a favor a 37 contra, o governo, especialmente o ministro Paulo Guedes (Economia), obteve uma vitória no Congresso.
Com apoio de partidos da base do governo, a venda da estatal avança no Congresso, que arrastava essa discussão desde o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Os senadores vão agora analisar os destaques-pedidos de alteração pontuais no projeto. A MP (medida provisória) precisará retornar à Câmara, pois o Senado mudou o texto que foi aprovado pelos deputados no fim de maio.
Com informações do Correio do Estado
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