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16/11/2016 às 19:30, Atualizado em 16/11/2016 às 18:14

Deputado se nega a fazer modificações e CPI que apura fantasmas pode travar na AL

Segundo o deputado, sua decisão de manter o foco já foi informada ao presidente Mochi. "Não vou alterar. Se acharam que esta questão ficaria na eleição o tiro saiu pela culatra".

"Como vou limitar a data? Se fizer uma investigação a partir dos anos 90 dirão que não vão me investigar. Porém, se esta ficar restrita de 86 a 90, vão dizer que a atual legislatura ficará de fora". Essas foram as palavras usadas pelo deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) na manhã desta quarta-feira (16) após o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Júnior Mochi (PMDB), dar o parecer favorável à CPI que apura a existência de eventuais servidores fantasmas na Assembleia Legislativa.

Ao fim da sessão de hoje, o presidente da Casa disse que era necessário Trad ser mais específico em relação às datas.

No pedido, Trad pede para que seja analisado os dados de contratações desde o ano de 1986. "É o justo que todos sejam investigados desde àquela época. É questão de interesse público", afirmou em entrevista após o encontro, segundo publicou o site Campo Grande News.

Segundo o deputado, sua decisão de manter o foco já foi informada ao presidente Mochi. "Não vou alterar. Se acharam que esta questão ficaria na eleição o tiro saiu pela culatra".

Agora, o presidente disse que precisa aguardar a comunicação oficial sobre a negativa de alteração, em publicação oficial. Depois, se a decisão for mesmo de deixar a investigação em 30 anos, Mochi vai se reunir com os deputados que assinaram a favor da criação do grupo.

Para ser aberta uma CPI, precisa apenas de tempo e objeto de investigação determinados, além de assinaturas dos parlamentares. Neste caso, o pedido de apuração foi submetido à análise da CCJ, que votou favorável, mas com a ressalva de que o foco está muito amplo.

Mesmo se o objeto e tempo não forem alterados, o presidente afirmou que abrirá o colegiado e deixará que os membros decidam como farão para investigar 30 anos e todos os parlamentares.

Fonte - DouradosNews

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