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03/12/2016 às 08:46, Atualizado em 03/12/2016 às 11:56

Depois de dois cassados, Justiça julgará mais dez prefeitos eleitos

Nesses municípios, eleitores devem escolher novo gestor municipal.

Cerca de dez, dos 79 prefeitos eleitos de Mato Grosso Sul, são investigados e podem perder o mandato por irregularidades cometidas durante o processo eleitoral. Além deles, dois já perderam o registro de candidatura: Ilda Machado (PR), de Fátima do Sul e Robinho Samara Almeida (PSB), de Aparecida do Taboado. Nesses municípios, os eleitores deverão voltar às urnas para escolher novamente o gestor municipal.

No mês passado, a juíza eleitoral de Fátima do Sul, Rosângela Alves Fávero de Lima, cassou o registro da prefeita eleita, Ilda Machado, pela prática de compra de votos. A medida foi tomada após uma ação cautelar interposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que apurou uma série de denúncias de possível compra de votos, incluindo com provas materiais que flagraram a esposa do ex-deputado Londres Machado, cometendo o ilícito.

Além dela, também há o caso do prefeito eleito em Aparecida do Taboada, Robinho Samara Almeida e seu vice Gustavo Carvalho (PSDB). A decisão foi da juíza eleitoral Kelly Gaspar Duarte Neves baseada nas denúncias de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos).

Vale ressaltar ainda o caso do prefeito eleito de Corumbá, Ruiter Cunha (PSDB), e seu vice, Marcelo Iunes (PTB) que está no MPE. Os promotores Ana Rachel Borges de Figueiredo Nina e Manoel Veridiano Fukuara Rebello Pinho apuram denúncias envolvendo os crimes de oferecimento de vantagens pessoais aos eleitores e transporte no dia da votação.

Conteúdo - Correio do Estado

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