Cerca de dez, dos 79 prefeitos eleitos de Mato Grosso Sul, são investigados e podem perder o mandato por irregularidades cometidas durante o processo eleitoral. Além deles, dois já perderam o registro de candidatura: Ilda Machado (PR), de Fátima do Sul e Robinho Samara Almeida (PSB), de Aparecida do Taboado. Nesses municípios, os eleitores deverão voltar às urnas para escolher novamente o gestor municipal.
No mês passado, a juíza eleitoral de Fátima do Sul, Rosângela Alves Fávero de Lima, cassou o registro da prefeita eleita, Ilda Machado, pela prática de compra de votos. A medida foi tomada após uma ação cautelar interposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) que apurou uma série de denúncias de possível compra de votos, incluindo com provas materiais que flagraram a esposa do ex-deputado Londres Machado, cometendo o ilícito.
Além dela, também há o caso do prefeito eleito em Aparecida do Taboada, Robinho Samara Almeida e seu vice Gustavo Carvalho (PSDB). A decisão foi da juíza eleitoral Kelly Gaspar Duarte Neves baseada nas denúncias de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos).
Vale ressaltar ainda o caso do prefeito eleito de Corumbá, Ruiter Cunha (PSDB), e seu vice, Marcelo Iunes (PTB) que está no MPE. Os promotores Ana Rachel Borges de Figueiredo Nina e Manoel Veridiano Fukuara Rebello Pinho apuram denúncias envolvendo os crimes de oferecimento de vantagens pessoais aos eleitores e transporte no dia da votação.
Conteúdo - Correio do Estado
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