Buscar

30/06/2021 às 12:36, Atualizado em 30/06/2021 às 13:38

CPI deve investigar com rapidez denúncia de propina no governo Bolsonaro, diz Simone Tebet

Jornal revelou que integrante do Ministério da Saúde teria cobrado US$ 1 por dose de vacina, para assinar contrato

Cb image default
Foto - reprodução Midiamax

Senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) defende que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19 investigue com rapidez a denúncia de que o governo Bolsonaro teria cobrado propina na negociação de vacinas, relevada pelo jornal Folha de São Paulo, na noite de terça-feira (30).

"Mal começamos a investigar tráfico de influência e prevaricação na compra da Covaxin, delatado pelo deputado Miranda na sexta-feira, agora denúncia de propina e corrupção daquela vacina, da vacina Convidecia e da Astrazeneca. Estava passando não só um boi, mas toda a boiada. CPI vai ter que investigar com rapidez e fechar essa porteira", afirmou. A parlamentar, inclusive, já assinou requerimento para prorrogar os trabalhos da investigação no Senado.

Segundo a Folha de São Paulo, emails mostram que o Ministério da Saúde negociou oficialmente venda de vacinas com representantes da Davati Medical Supply. Um representante afirmou à reportagem que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em contrapartida para assinar o contrato dos imunizantes.

As mensagens de negociação foram trocadas entre o diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, Hernan Cardenas, que aparece como CEO da empresa, e Cristiano Alberto Carvalho, que se apresentou como representante dela. Após matéria da Folha de São Paulo apontando denúncia de propina, Dias foi exonerado do ministério.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.