O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na tarde desta segunda-feira (29), mudanças em seis ministérios do Governo. A principal delas é a entrada da deputada Flávia Arruda (DEM), membro do centrão, na Secretaria de Governo da Presidência.
Flávia é esposa do ex-senador José Roberto Arruda, que também governou o Distrito Federal. Ela é uma das maiores aliadas do presidente da Câmara, Arthur Lira, líder do Centrão.
Outra importante mudança é a chegada do embaixador Carlos Alberto Franco França, no lugar de Ernesto Araújo, no Ministério das Relações Exteriores.
Araújo, que pertence à ala ideológica do Governo, vinha sendo alvo de fortes críticas por parte do Congresso Nacional, mais especificamente do bloco do centrão. A crítica era que ele estaria dificultando negociações com demais países em relação a questões ligadas ao combate da covid-19.
Ainda sobre o ex-ministro, alguns analistas políticos dizem que a queda de Araújo se deu em razão das negociações para a tecnologia 5 G da China. Ele seria contra negociar com o país oriental, ao passo que o Congresso mantém afinidade com o regime ditatorial da China.
Outras mudanças
O General Braga Netto, que ocupava a Secretaria de Governo vai para o Ministério da Defesa, no lugar de Fernando Azevedo e Silva.
O Ministério da Justiça será ocupado pelo delegado da Polícia Federal, Anderson Gustavo Torres. Ele entra no lugar de André Mendonça, que vai para a Advocacia-Geral da União.
Com informações das agências de Noticias
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