O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com a jornalista Mônica Bergamo, colunista do Grupo Bandeirantes, (ontem) e disse que estão “jogando a rede e pescando em piscina”, com o objetivo de esculachar e causar constrangimento, mas que nada vão encontrar que o comprometa. A declaração é uma resposta à operação da Polícia Federal (PF) que mirou um dos filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).
A PF afirma que Carlos Bolsonaro integrava o núcleo político de uma “Abin paralela" e dava missões ao ex-diretor-geral do órgão Alexandre Ramagem, a exemplo de ligar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) à facção PCC, no caso dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
Também há a suspeita de que Carlos estaria recebendo atualizações sobre o andamento dos pedidos que ele fazia, mesmo depois da mudança de governo.
Pacheco quer lista de parlamentares monitorados
Os investigadores apuram ainda o monitoramento ilegal de parlamentares. O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, pedirá ao STF a lista de senadores e deputados que teriam sido vigiados pela Abin.
Em abril de 2020, durante uma polêmica reunião ministerial, o então presidente Bolsonaro disse que tinha um sistema de inteligência "particular", sem dar detalhes de como funcionaria.
Com informações do Portal da Band
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.