Publicado em 30/01/2024 às 11:02, Atualizado em 30/01/2024 às 10:34
Ex-presidente Bolsonaro saiu em defesa do filho Carlos Bolsonaro após casa, em Angra dos Reis, ser alvo de busca e apreensão pela PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com a jornalista Mônica Bergamo, colunista do Grupo Bandeirantes, (ontem) e disse que estão “jogando a rede e pescando em piscina”, com o objetivo de esculachar e causar constrangimento, mas que nada vão encontrar que o comprometa. A declaração é uma resposta à operação da Polícia Federal (PF) que mirou um dos filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).
A PF afirma que Carlos Bolsonaro integrava o núcleo político de uma “Abin paralela" e dava missões ao ex-diretor-geral do órgão Alexandre Ramagem, a exemplo de ligar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) à facção PCC, no caso dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
Também há a suspeita de que Carlos estaria recebendo atualizações sobre o andamento dos pedidos que ele fazia, mesmo depois da mudança de governo.
Pacheco quer lista de parlamentares monitorados
Os investigadores apuram ainda o monitoramento ilegal de parlamentares. O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, pedirá ao STF a lista de senadores e deputados que teriam sido vigiados pela Abin.
Em abril de 2020, durante uma polêmica reunião ministerial, o então presidente Bolsonaro disse que tinha um sistema de inteligência "particular", sem dar detalhes de como funcionaria.
Com informações do Portal da Band