O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (10), em evento no Palácio do Planalto, que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga para que assinasse um parecer desobrigando que pessoas vacinadas e curadas da covid-19 usem as máscaras de proteção contra a doença, recomendado pelas autoridades de saúde.
Durante o seu discurso, o governante do país voltou a questionar o número de mortes que assolam o Brasil com base no levantamento feito por um servidor da TCU (Tribunal de Contas da União), mas que foi desmentido pelo órgão.
"Ele [Queiroga] vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscaras por parte daqueles que estejam vacinados ou que foram contaminados para tirar esse símbolo que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado", disse.
Tal medida contraria as recomendações das autoridades sanitárias do mundo todo, que recomendam o uso de máscara mesmo em pessoas que estejam curadas e vacinadas, já que podem ser reinfectadas pelo vírus.
No mundo, Israel e Estados Unidos são um dos países que optaram por desobrigar o uso da máscara em pessoas que foram vacinadas. No entanto, segundo aponta o Our World in Data, a campanha de vacinação está bem avançada com índices de 59% que já receberam a primeira dose da vacina e 42,15% para quem completou o ciclo.
A campanha de vacinação no Brasil atingiu apenas 11,06% das pessoas que estão completamente imunizadas contra o coronavírus, segundo detalhes do UOL.
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