Aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul Coronel David (sem partido) e Capitão Contar (PSL) não devem migrar para o União Brasil, sigla fruto da fusão do DEM e PSL. Situação que já era esperada, a busca por outras legendas têm relação com a intenção de seguir o rumo partidário que o presidente escolher.
"Como sempre digo, estou à espera da definição do Presidente Bolsonaro em relação ao seu novo partido para eu poder acompanhá-lo. Provavelmente será o PP ou o PTB. A definição deve sair em breve", afirmou Coronel David. As especulações em torno destes dois partidos têm acontecido há meses.
Quanto à nova legenda, que tem integrantes de sua antiga legenda, o parlamentar diz que 'não há nenhuma possibilidade de fazer parte'. "Por causa de algumas pessoas que certamente estarão neste partido. Quero distância". Ele não citou nome, mas, logo em 2019, se desentendeu com a presidente do atual PSL no Estado, a senadora Soraya Thronicke.
Já o deputado Capitão Contar, que também teve problemas com a direção do PSL, permaneceu na sigla após acordo judicial, mas aguarda apenas a janela partidária para procurar outra agremiação. "Minha intenção é seguir o presidente Bolsonaro e poder apoiá-lo integralmente em 2022, torcendo para que esta sigla esteja em boas mãos aqui no MS".
Completou dizendo que aguarda a definição deste rumo e que não importará tempo de TV e recursos partidários, para a escolha. "Faremos campanha novamente sem usar recursos públicos". O parlamentar não descartou o União Brasil, mas, considerando que o novo partido anunciou que deve ter candidato a presidente, decisão seria contrária à condição de apoio ao atual mandatário do País de Contar.
Com informações do Midiamax
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