As medidas de combate ao novo coronavírus vem provocando descontentamento também entre os comerciantes bolivianos. Manifestantes do país vizinho amanheceram, nesta segunda-feira (12), na área que delimita a fronteira da Bolívia com o Brasil. Eles pedem a liberação do tráfego entre as cidades gêmeas fronteiriças de Puerto Qujarro e Puerto Suárez com Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
As informações são do Diário Corumbaense. Segundo o jornal local, decreto paraguaio determinou o fechamento das fronteiras com o Brasil por sete dias. Após vencimento do prazo, a medida foi estendida para mais sete dias, até a próxima quinta-feira (15). Os manifestantes alegam que as regras foram ignoradas na fronteira de Cobija com o Acre e exigem que o mesmo ocorra na faixa de fronteira com Corumbá.
"Aqui é uma área muito mais importante e queremos que o governo determine a liberação na fronteira. Junto com a população e boa parte de setores, como o comércio, cambistas, transporte, estamos aqui para que o governo atenda esse pedido. Esse manifesto será por tempo indeterminado, não deixando que haja tráfego, mesmo com a flexibilização que já existe de três horas por dia, o que não é suficiente”, explicou o presidente do Comité Cívico de Arroyo Concepción, Antonio Chávez Mercado.
“Não adianta as três horas apenas, o que pedimos é que o tráfego seja das 05h até às 22h, tempo suficiente para que os moradores de ambos os lados possam resolver seus afazeres. Nessas três horas, há fila gigantesca, não dando tempo para quase nada”, completou .
Os manifestantes se concentraram no Posto Fronterizo, no lado boliviano.
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