O primeiro ato da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul deste ano será a prorrogação das medidas temporárias de funcionamento da Casa para prevenção do contágio da covid-19. Desta vez o texto teve o acréscimo de pontos específicos, voltados às visitas institucionais que estavam ocorrendo, mesmo com o Palácio Guaicurus fechado para o público desde março do ano passado.
Segundo o presidente do Legislativo, deputado Paulo Corrêa (PSDB) o local será fechado de uma vez por todas. “Sabemos que dez pessoas que vieram visitar a Assembleia estavam com covid. Para evitar que ocorra uma contaminação vamos publicar este ato com validade para os próximos 60 dias”, justificou.
O deputado Gerson Claro (PP) testou positivo para a doença há dois dias. Outros servidores também foram confirmados com a doença e isso aumentou a pressão para a Mesa Diretora tomar medidas mais drásticas. As sessões continuam mistas, mas a grande maioria dos deputados tem optado por participar de forma virtual.
Apesar do público e da imprensa estarem proibidos de entrar, muitos vereadores e prefeitos do interior estavam visitando gabinetes para pedir emendas parlamentares. Basta percorrer as redes sociais dos parlamentares para ver a quantidade de encontros que estão ocorrendo. Na sessão de ontem (10), o deputado Pedro Kemp (PT), destacou que as visitas institucionais são desnecessárias.
“Na semana passada tivemos uma peregrinação de vereadores e prefeitos para entregar ofícios pedindo emenda. Eles viajam quilômetros para fazer algo que pode ser resolvido por e-mail e encaminhado por correio. Talvez o objetivo seja tirar uma foto para mostrar para a comunidade, mas não é o momento.”
Por isso, a partir desta quinta-feira (11) ficou terminantemente proibido atendimento externo e realização de eventos coletivos, como sessões solenes, audiência públicas, reuniões partidárias e visitas institucionais. “Até o dia 15 de maio pedimos que as agendas sejam feitas pelos meios eletrônicos e vídeo chamadas”, destacou o presidente Paulo Corrêa.
Os prazos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa continuarão suspensos até o dia 30 de abril.
Com informações do Campograndenews
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