Após fazer acordo e isolar Simone Tebet na disputa da presidência do Senado Federal, o MDB garantiu, nesta terça-feira, a primeira vice-presidente do Senado, que ficou com Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). A disputa foi realizada por meio de votos, sendo que o emedebista recebeu 40 votos, superando Lucas Barreto (PSD-AP) que teve 33 votos.
Os candidatos fizeram um acordo, o eleito seria aquele que obtivesse a maioria simples dos votos. Já a segunda vice-presidência será ocupada por Romário (Podemos-RJ).
Com isso, a composição da Mesa Diretora, para o biênio 2021-2022, ficou com a seguinte configuração:
Presidente: Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
1º vice-presidente: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
2º vice-presidente: Romário (Podemos-RJ)
Primeiro secretário: Irajá (PSD-TO)
Segundo secretário: Elmano Ferrer (PP-PI)
Terceiro secretário: Rogério Carvalho (PT-SE)
Quarto Secretário: Weverton Rocha (PDT-MA)
Disputa pela primeira vice
MDB e PSD disputaram a primeira vice-presidência do Senado. O MDB queria que Veneziano Vital do Rego fosse o primeiro vice-presidente. O PSD queria dar o lugar para Lucas Barreto (PSD-AP).
A bancada do MDB tem 15 senadores e é a maior da Casa. A do PSD tem 11 integrantes, mas o partido foi o primeiro a anunciar apoio a Pacheco e, por isso, reivindicava a função.
Já o MDB passou a fazer composição com o parlamentar do DEM somente quando abandonou a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência.
CCJ
O comando das comissões do Senado também está em disputa pelas legendas.
Nesta terça-feira, Pacheco disse que Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado, pode ser o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, que é cobiçada também por MDB e PSD.
“Há uma possibilidade de o presidente Davi ser o presidente da CCJ, mas ainda está por definir. Temos que discutir com todos os líderes”, disse Pacheco.
Com informações do Correio do Estado
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