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18/07/2025 às 11:38, Atualizado em 18/07/2025 às 08:41

Suspeita de queimar grávida viva é presa na fronteira com MS

Mulher de 24 anos seria cúmplice no assassinato de Lucía, que estava grávida de seis meses

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Foto - Reprodução Última Hora

Mulher de 24 anos, identificada como Katia Lorena Cardozo, foi presa nesta quinta-feira (17), suspeita de participar da morte de Lucía Carolina Escobar Ortiz, 36 de idade. A vítima, que estava grávida de seis meses, foi queimada viva no último sábado (12), dentro de uma casa em construção em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã.

Policiais localizaram a suspeita no bairro El Mangal, onde o corpo foi encontrado. Após a prisão, a mulher foi levada ao Hospital Regional de Pedro Juan para exame médico, conforme exigido pelo protocolo contra tortura. Em seguida, foi transferida para a delegacia feminina, onde permanece presa.

A promotora Sandra Díaz, do Ministério Público do Paraguai, conduz o inquérito e apura se o assassinato foi feminicídio ou retaliação por furto. A polícia aponta que Katia vivia em situação de rua e era usuária de drogas. Conforme o jornal Última Hora, a Justiça paraguaia já havia emitido dois mandados de busca e captura contra ela, ambos de 2023.

Entenda o caso - Lucía Carolina Escobar Ortiz, de 36 anos, foi identificada como a mulher encontrada carbonizada em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande. Grávida de quase seis meses, ela foi queimada viva dentro de uma casa em construção no Bairro General Genes, de acordo com laudo do médico legista Gustavo Galeano.

O corpo de Lucía tinha 80% de queimaduras. O feto também foi carbonizado.

Os investigadores também suspeitam do envolvimento de outros dois homens no crime. Uma das hipóteses é que o ex-companheiro de Lucía, Jorge Armando Domínguez Melgarejo, tenha ordenado o assassinato. Ele teria ameaçado a vítima dias antes. A polícia intimou o ex a depor, mas nenhuma medida foi decretada até agora.

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