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23/05/2018 às 14:35, Atualizado em 23/05/2018 às 16:37

PM nega envolvimento com Máfia do Cigarro e se diz injustiçado

A primeira fase da operação, realizada no dia 16, cumpriu 45 mandados de busca e apreensão e prendeu 21 policiais militares.

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Sargento deixando a sede do Gaeco após prestar depoimento (Foto: Saul Schramm)

Alvo de busca e apreensão na primeira fase da Operação Oiketicus, o sargento Everaldo Marques da Silva, lotado no Batalhão da Polícia Militar de Maracaju, prestou depoimento na manhã desta quarta-feira (23) e negou qualquer envolvimento com o “Máfia do Cigarro”.

O sargento foi uma das 12 pessoas intimadas a prestar depoimento nesta quarta-feira na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). Na saída, ele falou com a imprensa, detalhou o depoimento prestado aos promotores e afirmou ser inocente.

Em entrevista, Everaldo confirmou que foi alvo da Operação Oiketicus e que as equipes cumpriram mandado de busca e apreensão em sua casa. “Levaram celular e computador”, lembrou. “Não tenho nada a ver com o esquema, estou sendo injustiçado”, reforçou.

Segundo ele, os questionamentos durante o depoimento giraram em torno das ligações telefônicas interceptadas durante as investigações contra o esquema de corrupção que facilita o contrabando de cigarro em Mato Grosso do Sul e também dos produtos apreendidos durante a operação.

“Eles estão confrontando as informações dos depoimentos com as ligações interceptadas”, contou. O sargento revelou ainda que foi o primeiro de seis pessoas - entre alvos da operação e testemunhas - intimadas para prestar depoimento na manhã desta quarta-feira (23). Ao todo, 12 pessoas foram chamadas para comparecer ao Gaeco.

Com informações do campograndenews

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