Kamylla Scarllet Fernandes Cristaldo, ferida a tiros no pescoço no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, morreu na Santa Casa da Capital, no fim da manhã desta quinta-feira, dia 19 de dezembro. Ela foi baleada no dia 1º de setembro enquanto aguardava um motociclista de aplicativo na frente da casa dela.
Conforme complementação adicionada ao registro do boletim de ocorrência, o tio de Kamylla foi quem procurou a polícia nesta quinta (19) para informar o falecimento dela. Kamylla estava tetraplégica e sofreu uma infecção e pneumonia ainda no hospital.
Nesta quinta (19), às 11h14, ela não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Diante da morte da vítima, o caso passa a ser investigado como homicídio simples pela Polícia Civil.
Nas redes sociais, familiares e amigos de Kamylla pedem ajuda para custear o velório e sepultamento dela. A chave pix para quem deseja ajudar a família neste momento é: [email protected]
E após receber a notícia do falecimento da mulher, uma amiga de Kamylla lamentou sua partida nas redes sociais. Em sua publicação, a amiga pede que a vítima descanse. “Sobre as nossas loucuras ninguém nunca vai saber de tudo, e eu juro não contar. Que você descanse na paz do senhor minha amiga, quem te conheceu soube o coração enorme que você tinha, triste saber que ele não aguentou”, escreveu.
Criança de 9 anos presenciou o crime naquele 1º de setembro
O pai de um menino de 9 anos falou para o site Midiamax que o filho viu um homem fugindo em direção à rodovia, depois de atirar duas vezes contra Kamylla naquele domingo (1º). O homem revelou que o filho viu o sangue jorrando do pescoço da vítima e ficou traumatizado com a cena.
Outra moradora de 82 anos contou que estava em casa quando ouviu um barulho que parecia de bombinhas. Ela disse que ia sair para ver, mas o marido teria avisado a ela que não se tratava de bombinhas e sim de tiros.
Assassinato
Kamylla estava de mudança marcada para o dia 2 de setembro. Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são que a mulher estava na frente de um residência, na Rua Nhamunda, aguardando a chegada de uma motociclista de aplicativo, quando o autor surgiu de repente e efetuou os disparos.
Moradores das imediações acharam que se tratavam de bombas, mas perceberam que o barulho foi muito forte. Em seguida, a mulher foi encontrada por vizinhos do outro lado da rua, provavelmente porque teria tentado correr do atirador.
Alguns populares chegaram a ver um homem, de short, correndo. Já outra testemunha teria visto dois suspeitos, um deles estava sem camisa e o outro usava short vermelho e camiseta laranja.
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