A Justiça Federal decretou a prisão preventiva na audiência de custódia na sexta-feira (22) do empresário M. H. C., 31 anos, flagrado com armas na residência durante a Operação Harpócrates, que investiga importação de produtos ilegal em Campo Grande.
O G1 não conseguiu contato com a defesa do empresário. Ele foi transferido para o Presídio de Trânsito.
Na casa do acusado, na Vila Nascente, também foram recolhidos dinheiro - dólares e reais -, moeda falsa, relógios, soco inglês e mercadorias que seriam vendidas e medicamentos importados. Foi preciso um caminhão baú para levar o que estava lá para ser apreendido.
Além da residência do suspeito, foram cumpridos outros três mandados, sendo dois em dois comércios e um em uma casa que seria do sócio do empresário.
Durante a ação, foram apreendidos diversos eletrônicos smartphones, notebooks, equipamentos de informática e de som, avaliados pela Polícia Federal em R$ 194 mil. A primeira informação foi de que os produtos valiam R$ 50 mil.
As peças de roupas e perfumes apreendidas foram analisadas pela Receita Federal em R$ 211 mil. De acordo com o delegado adjunto, Henry Tamashiro de Oliveira, o critério utilizado foi o valor de custo dos produtos.
“A maioria era roupas de marca caras, de fabricação estrangeira, calça jeans, cinto de couro, lenço. Do total, 23 eram perfumes”, afirmou o adjunto da Receita.
As investigações da Polícia Federal apontam que as roupas de grifes famosas foram trazidas de Miami, nos Estados Unidos, sem passar pela alfândega e pagar os impostos de importação.
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