A prisão em flagrante de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de dar uma facada no candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi convertida em prisão preventiva e o suspeito será transferido o Presídio Federal de Campo Grande.
De acordo com o site Globo, o deputado Fernando Francischini, líder do PSL na Câmara, participou da audiência de custódia e afirma que o Ministério Público Federal (MPF) endossou a posição da Polícia Federal de enquadrar Adelio na Lei de Segurança Nacional, em função das suspeitas de motivação política.
Conforme a Polícia Federal, Adélio foi preso por "praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas", crime previsto no artigo 20 da legislação. A pena prevista para o delito é de três a dez anos de prisão, mas pode dobrar se resultar em lesão corporal grave, ou triplicar se resultar em morte. A defesa de Adélio, segundo Francischini, concordou com a transferência dele para um presídio federal.
O caso
Adélio foi preso após desferir um golpe de faca em Jari Bolsonaro na tarde de quinta-feira (6), enquanto o candidato fazia campanha em Juiz de Fora/MG. Bolsonaro foi levado para um hospital da cidade e foi encaminhado na manhã de hoje (7), para o Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.
A transferência de Bolsonaro da Santa Casa de Juiz de Fora para o centro médico da capital paulista foi decidida pela família após médicos avaliarem o estado de saúde dele como "extremamente estável".
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