O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado ontem, dia 13 de fevereiro, a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado - motivo fútil e perigo comum - pelo assassinato do tesoureiro do PT (Partido dos Trabalhadores) de Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Arruda.
A pena será cumprida inicialmente em regime fechado. A defesa do condenado disse que irá recorrer da sentença.
O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri de Curitiba dois anos e meio após a morte de Arruda, que foi baleado em 9 de julho de 2022 por Guaranho enquanto comemorava os 50 anos de idade com uma festa temática do presidente Lula e do PT.
A defesa de Guaranho reforçou nesta quinta (13), antes da leitura da sentença, que ele agiu em legítima defesa e que o crime não teve motivação política. Na quarta-feira (12), o agora condenado afirmou no júri que não foi à festa da vítima "nem para brigar, nem para matar".
Na decisão, que foi lida por volta das 14h, a juíza ressaltou que ele utilizou arma da União para cometer o crime. A juíza destacou também a intolerância política que Guaranho demonstrou com as ações.
Com informações do G 1
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